Marco de Moraes nem bem lançou seu primeiro livro e já participou de vários eventos literários, incluindo da Semana do Livro Nacional.
Bacharel em Turismo, também tem MBA em Gestão Empresarial. Marco Moraes nasceu em 1983 no Rio de Janeiro. É além de romancista é poeta. Por se considerar um observador da vida, retratando o que ela tem de melhor e pior por meio de uma narrativa detalhista, onde conduz os leitores por universos sombrios repletos de surpresas.
Seu livro de estreia é ‘Presas – A Dádiva da Escuridão’ conta a história de um andarilho que teve de recomeçar sua jornada, quando se vê em um sombrio e nebuloso pântano, rodeado de cadáveres humanos. Perdido e amedrontado por não lembrar-se sequer do próprio nome, percorre florestas e estradas em busca de sobrevivência e acaba entrando em contato com o povo de um humilde condado. Além de tentar recuperar a memória, ele precisa sobreviver as sanguinárias criaturas que insistem em persegui-lo.
O autor falou com exclusividade para o Tabula Rasa, em entrevista, sobre sua história e motivação para adentrar ao mundo a literatura. Afinal no Brasil, diferente de países como os Estados Unidos, todo mundo sabe que se tornar escritor ou escritora, não significa estabilidade financeira. Pelo contrário, na maioria dos casos, a venda dos livros nem é a principal fonte de renda dos autores nacionais.
Ele estará na Bienal do Livro do Rio 2013 autografando ‘Presas’ no estande da Editora Novo Século, dia 01/09, às 19h.
TABULA RASA: O que te levou ao mundo a literatura? Que motivação o fez escrever?
MARCO DE MORAES: Sempre tive ligação com a literatura, fosse com leituras ou escritas de textos livres. Minha motivação para escrever profissionalmente foi a surpresa que tive ao perceber que um texto meu serviria como prólogo para um livro. Ao desenvolvê-lo, vi que já tinha escrito a metade de um livro sem entender bem o que aquele prólogo poderia se tornar. Por enquanto me limito a escrever apenas pelo amor ao ofício, mas ainda almejo alcançar a estabilidade financeira como escritor profissional.
TABULA RASA: Por que escolheu a literatura fantástica? Quais os principais seres fantásticos que povoam o mundo de ‘Presas’?
MARCO DE MORAES: Acho impressionante escrever sobre literatura fantástica porque posso levar para uma infinidade de horizontes, com a possibilidade de criar uma gama de personagens bastante abrangente. No livro ‘Presas’, em especial, aparecem vampiros e bruxas.
TABULA RASA: Você escreve somente quando inspirado ou dedica-se diariamente ao trabalho? Como exatamente cria seus personagens e histórias?
MARCO DE MORAES: Ainda não me dedico integralmente ao ofício da escrita. Como trabalho em outro ramo, deixo a escrita para momentos mais inspiradores.
TABULA RASA: Tem algum personagem especial nas suas histórias? Um favorito?
MARCO DE MORAES: No primeiro livro, o personagem de que mais gosto é o mercenário Serge Stonebrook. É um personagem que luta não apenas em busca de recompensas, mas também porque adora se divertir em batalhas. Seus conceitos de liberdade também são bastante interessantes, mesmo que não saiba explicá-los.
TABULA RASA: Como lida com as críticas? Acredita que independente de críticas, o que importa é a conquista de fãs, quando o assunto é vendas de livros?
MARCO DE MORAES: Críticas são construtivas. Já tive outros textos que mostrei a diversas pessoas (felizmente agradei a maioria). Boas são as críticas que, mesmo severas, mostram pontos de vista diferentes que eu poderia ter explorado.
TABULA RASA: Presas’ é sua estreia no mundo da literatura, antes disso chegou a fazer algo ligado a literatura? Tem alguma outra história publicada ou que pretende publicar? Também de literatura fantástica?
MARCO DE MORAES: Antes de publicar o livro ‘Presas’ eu já tinha um blog voltado para textos soltos, pequenos contos e crônicas. Pretendo continuar a série iniciada pelo livro ‘Presas’, assim como tenho em mente algumas, guardadas para um futuro próximo.
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